quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Tenho em mim todos os sentimentos, palavras, todas as entrelinhas
Todos os poemas, versos e as canções caetaneadas por seu tom lilás.
Tenho por dentro muito mais de você, nesse silêncio tão inesgotável de mim.
E ainda esse colo suave que acalma seus medos.
Tenho todas as frestas, possíveis faltas, arrependimentos e supostas ilusões
Tenho toda a pressa e sou também toda volta
Para que você somente se entregue
Para ter você só (mente) leve.
Tenho pra você a suavidade dos sonhos e as realidades inventadas
O grito dos anseios abafados, o sabor dos beijos roubados
E a voz dos ventos que sopram um sol maior.
Tenho uma casa no campo, a primavera de todas as estações e um baú de tesouros.
A saudade, o peito pulsando e a doçura da dança nos seus braços
Eu tenho o tempo, todas as flores e um tanto de amor
E deixei a porta entreaberta.
Respire meu corpo e se perca em mim ao entrar.
terça-feira, 24 de julho de 2012
Se fosse por todos os beijos
Todas as flores, cores e delicias
Todos os mares e caricias
Mas são frestas, névoa, caminhos desiguais.
Se fosse por todo abraço dado,
Todo sorriso largo e esse desejo sem fim...
Se toda hora fosse doce
Se toda demora fosse hoje
E o seu gosto meu paladar.
Mas é somente pressa
Espera para desencontrar.
Se fosse com gosto de sexo
Eu, você, côncavo e convexo
Nada de palavras
Nem inspiração a nos encontrar.
Se fosse tudo perfeito
Tudo ao meu modo e ao seu jeito
Mas tudo é enfeite, laço e distração
Será ilusão?
Se tudo fizesse sentido
E se tivesse sempre o mesmo brilho
Se fosse só fechar os olhos e sonhar...
Mas é ausência
É amor
São meus olhos pulsando,
Te lembrando até reencontrar.
Todas as flores, cores e delicias
Todos os mares e caricias
Mas são frestas, névoa, caminhos desiguais.
Se fosse por todo abraço dado,
Todo sorriso largo e esse desejo sem fim...
Se toda hora fosse doce
Se toda demora fosse hoje
E o seu gosto meu paladar.
Mas é somente pressa
Espera para desencontrar.
Se fosse com gosto de sexo
Eu, você, côncavo e convexo
Nada de palavras
Nem inspiração a nos encontrar.
Se fosse tudo perfeito
Tudo ao meu modo e ao seu jeito
Mas tudo é enfeite, laço e distração
Será ilusão?
Se tudo fizesse sentido
E se tivesse sempre o mesmo brilho
Se fosse só fechar os olhos e sonhar...
Mas é ausência
É amor
São meus olhos pulsando,
Te lembrando até reencontrar.
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Inventando paisagens de fazer sonhar
De fazer renascer aquela alegria de ontem...
Do passado, de sempre.
E que não é mais. E que não está.
Em mim, vazios desenhados sem sol
Da nuvem que debruço, o horizonte é distante
E voo, sem saber por onde
Sem saber de qualquer coisa ou lugar.
Mas voo pra me encontrar
E poetizar esse coração que ama além
Que se conhece bem
Mas humano, se faz camuflar.
Escrevo devorando angustias
Vomitando aquilo que em mim não é.
Volta borboleta!
Sorri suas asas
E pede que Deus poetize suas dores.
De fazer renascer aquela alegria de ontem...
Do passado, de sempre.
E que não é mais. E que não está.
Em mim, vazios desenhados sem sol
Da nuvem que debruço, o horizonte é distante
E voo, sem saber por onde
Sem saber de qualquer coisa ou lugar.
Mas voo pra me encontrar
E poetizar esse coração que ama além
Que se conhece bem
Mas humano, se faz camuflar.
Escrevo devorando angustias
Vomitando aquilo que em mim não é.
Volta borboleta!
Sorri suas asas
E pede que Deus poetize suas dores.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Na inocência dos meus pensamentos moram os inícios...
Como da primeira vez que meus olhos viram o seu par
E quando seu desvio me fez acreditar em sonhos.
Escondo todo meu amor nessas palavras
E te guardo num pedaço de meu céu
Para que pertença a essa vida em que sinto sua falta
E que no brilho das memórias
Eu aceite essa espera como luz de um amanhã
Num tempo de nós guardado por Deus.
Te quero sem demora.
Mas te espero no
alcance de quem quer ser feliz depois que aprendeu o amor.
Porque acredito no encontro do nosso olhar
E reconheço o infinito que espera por nós dois.
domingo, 26 de fevereiro de 2012
É tempo de ausência.
Tempo de alimentar aquilo que em nós dura para sempre.
Suave, sou por tempo essa distância que deseja te sentir
Fechar os olhos e saber de você, dentro.
Deixo-te, levando-te
E sou sua, amando-te.
Sem pressa, um tanto de querer, e uma infinidade de versos
Hei de te carregar por entre nuvens e delicadezas
E em suspiros, desenhar a poesia da nossa sorte.
Assim saberá de mim.
Por tanto amor desenhado nessas linhas de algodão.
Todas no seu tom.
Todas com seu sabor.
E ainda que eu insista em voar,
Intento ser o amor em seus sorrisos,
E o alívio de passar contigo todas as vidas.
Silente,
Fecho os olhos e sou essa saudade que vai te cuidar,
Te bendizer e fazer colorir nosso céu de existir.
Então suspiro, e vôo...
E por ser amor, te sentirei em todo lugar.
Tempo de alimentar aquilo que em nós dura para sempre.
Suave, sou por tempo essa distância que deseja te sentir
Fechar os olhos e saber de você, dentro.
Deixo-te, levando-te
E sou sua, amando-te.
Sem pressa, um tanto de querer, e uma infinidade de versos
Hei de te carregar por entre nuvens e delicadezas
E em suspiros, desenhar a poesia da nossa sorte.
Assim saberá de mim.
Por tanto amor desenhado nessas linhas de algodão.
Todas no seu tom.
Todas com seu sabor.
E ainda que eu insista em voar,
Intento ser o amor em seus sorrisos,
E o alívio de passar contigo todas as vidas.
Silente,
Fecho os olhos e sou essa saudade que vai te cuidar,
Te bendizer e fazer colorir nosso céu de existir.
Então suspiro, e vôo...
E por ser amor, te sentirei em todo lugar.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
O querer é voar
E sentir seu amor de pertinho...
Cintilando as asas
Vôo pra te encontrar.
Nosso amor é mais
Àquele que explode.
E de certo,
Um olho é na espera
E outro na saudade
E o amor bendiz na certeza.
Com seu cuidar,
De paciência e Deus
Recolho toda distância
E me aconchego em seus braços
Extensão do meu corpo,
Caminho concreto de bem.
Poeta que sou,
Amo deixar-te na demora de te reencontrar
Pra no encanto da volta
Nossos olhos brilharem em sonho,
E no silêncio do beijo,
Colhermos as flores de nosso encanto.
E ainda que eu vá,
(E eu preciso ir)
Deixo-te por instantes na leveza do meu querer
Mas também te carrego,
Meu pedaço de céu.
E se na saudade eu insisto em te inventar,
E te desenhar como obra da perfeição,
É porque eu acredito em nós.
E sentir seu amor de pertinho...
Cintilando as asas
Vôo pra te encontrar.
Nosso amor é mais
Àquele que explode.
E de certo,
Um olho é na espera
E outro na saudade
E o amor bendiz na certeza.
Com seu cuidar,
De paciência e Deus
Recolho toda distância
E me aconchego em seus braços
Extensão do meu corpo,
Caminho concreto de bem.
Poeta que sou,
Amo deixar-te na demora de te reencontrar
Pra no encanto da volta
Nossos olhos brilharem em sonho,
E no silêncio do beijo,
Colhermos as flores de nosso encanto.
E ainda que eu vá,
(E eu preciso ir)
Deixo-te por instantes na leveza do meu querer
Mas também te carrego,
Meu pedaço de céu.
E se na saudade eu insisto em te inventar,
E te desenhar como obra da perfeição,
É porque eu acredito em nós.
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Um suspiro ansiando afago.
É saudade o que me traz aqui.
No abraço, tão certo é o amor. Cor de nós dois na certeza sem fim.
O pensamento voa longe... E você, dentro, cuidando do tanto que somos nós.
E sou sorrisos. Também o seu singelo. Que floresce o meu silêncio para te alcançar nessa saudade.
E você chega como num sonho, coberto por uma melodia de pétalas e oferecendo alegrias.
Te recebo no meu céu, e você me entrega o carinho que eu sei sentir. Que eu acredito.
Nutridos de aromas indecifráveis, nos entregamos ao fiel amor. Aquele que vai além, e que sempre vem pra mim e pra você.
Num mimo. Num sossego. Ou num querer de muito bem.
Sei todas as suas formas de amor. E sei que num sorriso você sabe como me amar.
E amo também todas as suas ausências disfarçadas em ventos de saudade. Porque é só fechar os olhos pra gente se encontrar.
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Eu queria saber dizer das razões que ainda me fazem acreditar em nós.
Porque as vezes eu te desacredito. E também te amo.
Controversa eu, controverso você, dispenso certas explicações... por tempo.
Me recolho por entre minhas nuvens, mas não lamento. Porque até quando você se veste com todos aqueles sentimentos obscuros, eu vou além daquilo que acredita e sou seu amor.
E sou seu feitiço, te bendigo, e sigo te amando tão sublime, que todas aquelas razões que eu finjo desconhecer se subvertem em amor. Também para você.
E você vem. Despido de todas aquelas armas e me dispara flores.
Tanto encanto, que meus olhos sorriem certos de que o nosso destino é ser feliz.
Mesmo que sangre, mesmo que doa e ainda que eu insista erroneamente em tropeçar por todos os motivos que me fazem acreditar que é você.
Ainda que imperfeito. Ainda que meu menino...
É você, a cor viva de todas as alegrias. Todas as inspirações que eu pinto no nosso céu de existir.
É você, todo amor e alguma dor que caiba no olhar
E é alado assim, que minha vida quer permanecer.
terça-feira, 5 de julho de 2011
Nos dias frios,
Olhos se dispersam em imensidão
Custam a entender
Choram por desacreditar.
Nos dias frios,
Poesia traz lágrima
Todo gosto é torpe
Dos ventos que rompem o alívio...
Nos dias frios,
De mim, a vida se esvai
Asas sem fôlego, certeza, nem céu
E das nuvens, distantes pensamentos...
Nos dias frios,
O ausentar-se tem seus mistérios
E pertenço a qualquer palavra que criar
E a tudo que eu não saiba definir.
Nos meus dias frios,
Sou o desconhecido a acometer ilusões
E sou bicho que também sabe amar.
Nesses dias frios,
Me escondo em algum lugar de rever
E desconfio de uma primavera feliz.
Afinal, viver deve ser tão maior !
domingo, 15 de maio de 2011
Peito cheio de saudade. Corpo cheio de lembranças.
E na minha dança, o embalo terno de nós dois.
As minhas palavras não mentem (sentem), mas o seu semblante subverte tudo aquilo que meu coração afirma em sentimentos banais, e por um instante você deixa de estar...
Mas não por isso permito que estes versos se dissipem. Tudo sorri bonito e largo, como aquele seu riso sacana ao passear suas mãos pelo meu corpo e todo contentamento dos nossos lábios colados, nosso toque suado e o desejo ardente que permanece toda vez que você vai... E me esquece. Finge que esquece. E volta. Atormentando todos os meus versos de amor, o que me faz amar tanto a isso.
E explodo. Sem medo. No caminho que me traz semeado de infinito. Um ciclo.
E eu não vou te decifrar.
O amor é também a magnitude dos seus segredos. E o brilho das minhas íris a cada vez que me entrego á raridade das suas voltas. Porque tudo o que traz no sorriso é uma querência de bem. E isso pra mim também é amor
Mesmo que ele pouco lhe caiba. Mas que eu o seja e sempre me complete.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Era tarde demais, mas adormeci você.
Que fosse fim! Aquela morte constante daquilo que mais me doía.
Inventei sua distância com alguns poucos pedaços de pertencimento, (alimento de um amor impossível de esquecer) e caminhei inúmeros Outonos entorpecida de ausências, saudades e uma necessidade gritante dos seus olhos. Sob os meus. Infinitamente, dos meus.
Mas fui aprendendo como viver sem você. E não soube deixar de sonhar...
Lapidei meu mundo à uma forma bonita de não ter você. E te aceitei longe, sem ensaiar qualquer possibilidade de volta sua.
Que fosse fim! Aquela morte constante daquilo que mais me doía.
Inventei sua distância com alguns poucos pedaços de pertencimento, (alimento de um amor impossível de esquecer) e caminhei inúmeros Outonos entorpecida de ausências, saudades e uma necessidade gritante dos seus olhos. Sob os meus. Infinitamente, dos meus.
Mas fui aprendendo como viver sem você. E não soube deixar de sonhar...
Lapidei meu mundo à uma forma bonita de não ter você. E te aceitei longe, sem ensaiar qualquer possibilidade de volta sua.
Mas seu tempo de recolhimento não durou suficiente para meu plano de esquecimento, e seus olhos me fitaram como quem sempre diz sim. Mas de mim explodia uma brisa perene de amor que não ansiava te reencontrar.
Fim de nós. (Sus-pirei)
Choraram da minha face algumas lágrimas. Não aquelas de quando te falei o amor.
Te senti ainda tão dentro, tão inteiro...
E fugi. Como quem ainda sangra, não esquece e ama. E que intenta se reinventar.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Chove lá fora
E aqui dentro um frio que antecede a tempestade.
Contornei nos meus sonhos a quietude e o calor do amor, mas inverna no meu peito quando dos seus olhos brotam falsas sentimentalidades que nunca desejei suspirar.
Não sei mais quem é você. Acho que nunca soube.
Te desenhei à minha perfeição. Era ilusão e eu quis acreditar.
Numa ingenuidade de dar inveja a qualquer ‘Alice’, enfeitei um paraíso que cabia apenas sob os meus olhos. Olhos de sonhos, flores e céu azul. Olhos de amor.
E agora noite fria, coração congelando e esse mesmo céu caindo mundo (meu) abaixo, penso em você ainda como a mais doce lembrança de amor. E não sei como faço a isso.
Me recordo alguns poetas... Suspiro... O poder desse amor ainda que doa, ainda que sangre, ainda que não seja mais. E sendo.
Vou mais longe. Permito o vento me abraçar, e levar...Me entrego a esse momento que me despeço de você.
Essas lágrimas são suas. E também essa imensidão de sentimentos.
Mas não desejo sua ausência, sua falta de amor, e o brilho distante do seu olhar.
Aquilo que me alimenta você desconhece. E assim eu não saberei sonhar.
E aqui dentro um frio que antecede a tempestade.
Contornei nos meus sonhos a quietude e o calor do amor, mas inverna no meu peito quando dos seus olhos brotam falsas sentimentalidades que nunca desejei suspirar.
Não sei mais quem é você. Acho que nunca soube.
Te desenhei à minha perfeição. Era ilusão e eu quis acreditar.
Numa ingenuidade de dar inveja a qualquer ‘Alice’, enfeitei um paraíso que cabia apenas sob os meus olhos. Olhos de sonhos, flores e céu azul. Olhos de amor.
E agora noite fria, coração congelando e esse mesmo céu caindo mundo (meu) abaixo, penso em você ainda como a mais doce lembrança de amor. E não sei como faço a isso.
Me recordo alguns poetas... Suspiro... O poder desse amor ainda que doa, ainda que sangre, ainda que não seja mais. E sendo.
Vou mais longe. Permito o vento me abraçar, e levar...Me entrego a esse momento que me despeço de você.
Essas lágrimas são suas. E também essa imensidão de sentimentos.
Mas não desejo sua ausência, sua falta de amor, e o brilho distante do seu olhar.
Aquilo que me alimenta você desconhece. E assim eu não saberei sonhar.
domingo, 10 de abril de 2011
E dói de mansinho esse amor por você.
E rasga as entranhas em um vermelho denso manchando nosso quarto de incertezas e um quase adeus.
Chorei por você duas lágrimas. E no meu peito um rio de amargura, insensatez e desilusão.
Qualquer impulso seu hoje me faz doer, e toda doce lembrança de nós são meros acasos percorrendo uma saudade que já não ousa brilhar. Soluça em prantos. E o canto da vitrola já não sorri os meus olhos e inquieta tudo que antes era bem querer.
Seus resquícios caminham comigo pela casa. Impossível que não fosse alado.
E meus olhos marejados insistem em rememorar seu semblante tão vivo ainda na nossa sala, e seu tato tenro e suave em mim.
Fecho os olhos e aceito esse instante. Mas o peito ansia por uma nova palavra, um novo sentimento, e suplica que a música do telefone ao tocar seja Chico dizendo Eu te amo naquele mesmo tom seu, suave e melancólico. Totalmente doce e meu.
Mas não era você. Aquele som não cortejava o encantamento.
Hoje sou pra você, apenas esquecimento. A doce tristeza dessa tarde fria de Outono
Fecho então a janela, não quero ver o tempo passar.
E em silêncio, aquieto o peito, sussurro suas últimas palavras de amor, e espero amanhecer.
Para que os novos ventos espalhem essa dor que nunca saberei desenhar...
E rasga as entranhas em um vermelho denso manchando nosso quarto de incertezas e um quase adeus.
Chorei por você duas lágrimas. E no meu peito um rio de amargura, insensatez e desilusão.
Qualquer impulso seu hoje me faz doer, e toda doce lembrança de nós são meros acasos percorrendo uma saudade que já não ousa brilhar. Soluça em prantos. E o canto da vitrola já não sorri os meus olhos e inquieta tudo que antes era bem querer.
Seus resquícios caminham comigo pela casa. Impossível que não fosse alado.
E meus olhos marejados insistem em rememorar seu semblante tão vivo ainda na nossa sala, e seu tato tenro e suave em mim.
Fecho os olhos e aceito esse instante. Mas o peito ansia por uma nova palavra, um novo sentimento, e suplica que a música do telefone ao tocar seja Chico dizendo Eu te amo naquele mesmo tom seu, suave e melancólico. Totalmente doce e meu.
Mas não era você. Aquele som não cortejava o encantamento.
Hoje sou pra você, apenas esquecimento. A doce tristeza dessa tarde fria de Outono
Fecho então a janela, não quero ver o tempo passar.
E em silêncio, aquieto o peito, sussurro suas últimas palavras de amor, e espero amanhecer.
Para que os novos ventos espalhem essa dor que nunca saberei desenhar...
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Por quem acredita...
“As palavras dela são de uma cor sagrada”. Um dia me disse o Mestre.
Tão forte que me fiz acreditar. Me fiz poeta.
Escrevendo conheci mais de mim, e inspirando saboreio mais amor.
Me sinto viva, e poesia. Respirando verdades despidas de qualquer mal que apoquente o peito.
E pelos meus olhos, sinto o mundo musicar um brilho em forma de ais.
Sinto leve até o cheiro da dor, e carrego sutilezas em porta retratos que se nutrem de um amor imenso beirando a eternidade.
Gosto desse gosto de ser eterna. Na minha “versão mais de dentro possível.”
Palavras e sentimentos grafados em sonhos e papéis de carta que resistirão à tempestade dos ventos finitos, e eu serei o sempre. Porque compartilhei um pouco de mim, rabisquei as folhas que imaginei serem nuvens de algodão e aprendi a maestria dos meus lábios se alargarem feliz.
Pareço perfeita. Mas sou uma imperfeita humana com traços de girassol e cor de sonhos. E que acredita.
Isso me basta. Sou o amor, aquele que acredita. E“Uma mulher dentro dos seus sonhos mais naturais.”
E mais adiante, em outras vidas, que eu ainda possa ser poesia. Caso contrário, não sei se saberei viver.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Algo meu e seu.
Eu quero me sentir em você para além de nossa sorte
E para além dos nossos sonhos (magnânimos), de somas sem reconhecimento de fim.
E sim, todos os dias amanhecer os sóis dessa nossa vida com cheiro de amor
De cor pertencimento, olhar inexaurível e imensidão.
Na sua totalidade, para nós que nunca soubemos de meios.
Inteiro afeto. Inteiro par.
Que nos faz do tamanho exato desse desejo.
E de morada, nossos olhos unos, silentes em beijos
De onde contemplamos tudo o que em sonhos suplicamos pra ser
E nessa maestria, de algo meu e seu, o amor nos fez realizar.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Caminhos abertos, coração (quase) incerto, sexto sentido explodindo dentro.
E na escrita, o sentido de sobreviver.
Tudo parece névoa lá fora, tudo é cinza, colisão e desencontro.
Mas sei de você aqui dentro, no meu intento de sempre te encontrar, e de um absoluto querer; pedaço de sonho escapando em suas mãos.
Nessa bagagem de ilusões, o coração insiste em te querer, e o corpo persiste em suplicar. Não há lógica no amor, e nem a minha loucura você sabe aceitar.
E como pode ser tão infinito?
Tenho te desejado através das memórias, por suas ausências intempestivas me derramarem sentimentos rejeitados, e seu sentido inerente ao meu amor ser capaz de fazer juras incertas de encontro ao vazio.
E ainda assim eu te quero. Mas atropelo tudo que eu já não sei mais explicar, e te proponho, (em sentimento), um relicário para suas falsas promessas e indefinições sentimentais.
Para que você não se perca, e para que eu possa ser só amor. E tudo o mais que eu acredito.
Porque eu nunca aprendi da arte dos desencontros, e pra você fui inteira, entregue.
Mas seus sentidos não couberam no tempo exato do meu coração
E eu não queria ser sem você. Mas diante e para distante dos seus olhos eu decidi voar.
E na escrita, o sentido de sobreviver.
Tudo parece névoa lá fora, tudo é cinza, colisão e desencontro.
Mas sei de você aqui dentro, no meu intento de sempre te encontrar, e de um absoluto querer; pedaço de sonho escapando em suas mãos.
Nessa bagagem de ilusões, o coração insiste em te querer, e o corpo persiste em suplicar. Não há lógica no amor, e nem a minha loucura você sabe aceitar.
E como pode ser tão infinito?
Tenho te desejado através das memórias, por suas ausências intempestivas me derramarem sentimentos rejeitados, e seu sentido inerente ao meu amor ser capaz de fazer juras incertas de encontro ao vazio.
E ainda assim eu te quero. Mas atropelo tudo que eu já não sei mais explicar, e te proponho, (em sentimento), um relicário para suas falsas promessas e indefinições sentimentais.
Para que você não se perca, e para que eu possa ser só amor. E tudo o mais que eu acredito.
Porque eu nunca aprendi da arte dos desencontros, e pra você fui inteira, entregue.
Mas seus sentidos não couberam no tempo exato do meu coração
E eu não queria ser sem você. Mas diante e para distante dos seus olhos eu decidi voar.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Insano desejo
Algo de ti eriça aqui dentro. E tudo que perpassa pelo meu corpo não tem mais aquele gosto de ìnfima espécie. Tem você, salivando desejos ardilosos que me tomam como santa, puta e louca. Milhares de faces no meio de mim.
E eu me lanço precipício abaixo com você. Sem medo, começo ou fim. Apenas entremeio, onde nos encontramos sem lógica, bossa ou qualquer poesia que nos faça suspirar. Suspiramos apenas nosso sexo, totalmente somos s-e-x-o, de pernas, carícias, delícias e o êxtase no encaixe que nos faz mais uma vez recomeçar.
E você me sussurra na disformidade dos pêlos, passeia suas mãos ásperas pelos meus cabelos e goza palavras ao meu ouvido no mais infame e canalha êxtase que me faz delirar. E eu me derreto em você, escorregando minhas delícias pelo seu corpo que exala um cheiro legítimo de cio.
E esse perfume me atrai. Sim, como uma sacana, gotejando luxúria e insana. Sem medidas exatas, sem pressa, pensamentos, nem alma...somente o vermelho desse corpo que anseia por continuar.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Fuga
Chuva fina, céu cinza e um par de olhos derramando uma saudade.
Dentro, a tempestade de todos os afetos que um dia foram seus e o frio do seu ceticismo incompatível com o meu amor.
Então sangra.
Escorre em vermelho o amor por dentro. Até que o fim amanheça esses olhos banidos, que hoje se dispersam entre os seus sinais e a minha lógica.
E inerte, apenas no balançar dos pensamentos, desenho no céu a lembrança do nosso amor totalmente irracional, e parcialmente feliz.
Por isso, covardemente eu fujo. Não aprendi com você a arte de ser metade, porque em tudo que me invade, meu amor, não cabe espaço para ausências, e com você eu caminhei vazia de completude e intensidade.
Então fugir foi a minha saída para ser inteira na nossa saudade.
Dentro, a tempestade de todos os afetos que um dia foram seus e o frio do seu ceticismo incompatível com o meu amor.
Então sangra.
Escorre em vermelho o amor por dentro. Até que o fim amanheça esses olhos banidos, que hoje se dispersam entre os seus sinais e a minha lógica.
E inerte, apenas no balançar dos pensamentos, desenho no céu a lembrança do nosso amor totalmente irracional, e parcialmente feliz.
Por isso, covardemente eu fujo. Não aprendi com você a arte de ser metade, porque em tudo que me invade, meu amor, não cabe espaço para ausências, e com você eu caminhei vazia de completude e intensidade.
Então fugir foi a minha saída para ser inteira na nossa saudade.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Eu aconteço com você
Eu queria te desenhar o amor.
Para que no deslumbre da sua dimensão, refletisse nossos olhos absolutos advindos do mais supremo querer.
E assim, nas formas magnéticas dos nossos sorrisos azuis , fôssemos sempre guiados pela urgência que pulsa no peito, que respinga no jeito, e perdura no sublime dos sonhos para que a gente possa sempre ser e estar.
Eu aconteço com você no amor. E para qualquer lugar além da nossa sorte.
E te sorrio, benditas quantas forem as vezes que o seu colo quiser me pertencer.
Porque eu me encontrei quando me tornei sua alma, sua calma e toda a complexidade que me fez te amar.
Par-de-um.
Por nos permitimos pulsar num só coração, e por sermos inteiros o bastante para alcançar as sentimentalidades necessárias para nos eternizar.
E hoje, adormecendo o caminho que um dia foi algoz, sinto você debruçado no meu peito com a leveza de uma criança que em tudo enxerga raios de luz, e que no vento desenha as flores da nossa paz.
Também por isso eu te amo.
E em todas as vidas vamos compartilhar dessa cor que pinta nosso céu infinito de luz, e dessa maestria do amor: a arte de verdadeiramente encontrar.
Felicidade eterna para nós, meu amor.
domingo, 3 de outubro de 2010
Infindo
Me reconheces, saudade?
Do tempo que nos cabe, sou no seu todo esse tanto amor
Ainda que a vida desate as sentimentalidades, para que no tempo de depois…
Eu, você, e o amor…a gente se reencontre de onde nasceu. Sempre e mais uma vez.
Por isso sou também do tamanho dessa distância límpida
E desse coração que (por vezes) introspectivo, te encontra no caminho firmado à glória
E que no gosto da volta, reconduz ao fruto que pensou haver esquecido.
Repare no meu par de olhos: há essa luz infinda como você;
Doce lembrança do meu perpétuo atalho de paz,
Cor de meu céu azul, testemunha do que é meu viver.
Por você.
Ainda que longe, e para sempre de perto,
[In] Terno.
Então pulsa, explode, [ins] pira.
Por isso eu volto, e sou pra você aquilo que vier a ser
E vivo. Para ser seu amor e festejar.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Aprendiz da solidão
Eu pensei te acariciar nos meus braços de Outono. Mas o frio que tinta o nosso quarto revela a vasta imensidão de não ter você.
Eu te desejei enfim, até chorei por nós. Mas vi em pedaços todo aquele amor que um dia nos fez maior. E hoje, restou esse grito abafado (o silêncio que rompe esse céu já aberto) e a infeliz lembrança dos nossos olhos de tarde demais.
Desencontro com o amor. Não soubemos lapidar suas imperfeições tão perfeitas.
Pra você foi perda de tempo (que procura um abrigo imaginário na sua inaptidão de sonhar)
Pra mim falta de tato (quando achei ser capaz de te ensinar de amor).
Pobre do seu coração, capaz de subverter a coisa límpida nesse cenário de vazio e retenção.
Triste por você, somente um corpo. Pálido e sem pertencimento.
Agora entenda... Ainda que sem você saberei voar. Curado e alado.
E assim me aceite, como uma evolução do que você não soube ser
E me desperdice um pouco mais. Para que a solidão te ensine a sonhar.
domingo, 19 de setembro de 2010
[Re] Começo
Num pedaço de tempo não houve palavra. No espaço entre os sonhos não alcancei inspiração.
Ouvi histórias de Chico, de Caio, de Vitor… E Saulo susurrou ao meu ouvido as letras que em mim agora fazem sentido.
Vida própria; lápis, sentimento e papel.
Cores vivas; vida, poesia e pincel.
Me encontrei perdida de mim. Mas loucura é perder e deixar escapar.
Então escutei. Exercitei.
Era sonho e eu enxerguei aqueles lábios dourados se transformando no sorriso incentivo. Meus olhos se abriram e eu era mais uma vez palavra.
Num mar de encantos, pura, púrpura poesia.
E meu caminho será para onde todos os sonhos me guiarem…
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