terça-feira, 29 de julho de 2014

Desenhei você dentro de alguma esperança finita.
Logo eu, que nunca idealizei amanhãs a dois...
Fui capaz de te guardar nessa fração de segundos do depois.
Por pouco tempo, confesso. Num piscar de olhos.
As infinidades que me pertencem você desconhece.
E eu precisava estar pronta para este momento.
Estou te dizendo adeus, meu amor.
Nessa poesia que ainda goteja encantamento.
Hoje não saberei olhar seus olhos
Nem decifrar palavra alguma além dessas linhas
Porque seus traços ainda estão em mim
E você era tudo que me fazia voar.
Mas eu fujo!
A cada vez que não encontro plenitude.
Toda vez que sobra saudade e falta espaço.
Fujo como quem conhece do amor e sabe quando pousar.
Então te aceitarei como minha linda lembrança
E o sonho de amor que eu ousei sonhar.
Mas se a saudade ainda te visitar, aperte bem seus olhos.
Os encontros tem dessas sutilezas...
Nunca deixaremos de estar.

Nenhum comentário: