terça-feira, 29 de julho de 2014

P.A.U.S.A.

São pálidas essas palavras.
Tem gosto de caos, segredos e solidão.
Linhas aflitas sem sinceros alentos.
Bem vinda dor!
Para ser um doce sacrifício aos meus olhos.
Estou vagando por algum precipício
Repleto de poesia querendo brotar
Mas que chora canções de saudade
E se lança num caminho de se encontrar.
Mas o rumo é para não sentir.
Não saber de amor,
E se entregar a esse vazio que me cabe.
Não há desespero.
Apenas um par de olhos vermelhos
E um coração que grita ausências.
Por tempo, é silêncio!
Uma porta fechada e a inércia.
Por tempo morrem os versos
E na volta, renascerá o amor.

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