sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Caminhos abertos, coração (quase) incerto, sexto sentido explodindo dentro.
E na escrita, o sentido de sobreviver.

Tudo parece névoa lá fora, tudo é cinza, colisão e desencontro.
Mas sei de você aqui dentro, no meu intento de sempre te encontrar, e de um absoluto querer; pedaço de sonho escapando em suas mãos.
Nessa bagagem de ilusões, o coração insiste em te querer, e o corpo persiste em suplicar. Não há lógica no amor,  e nem a minha loucura você sabe aceitar.
E como pode ser tão infinito?
Tenho te desejado através das memórias, por suas ausências intempestivas me derramarem sentimentos rejeitados, e seu sentido inerente ao meu amor ser capaz de fazer juras incertas de encontro ao vazio.
E ainda assim eu te quero. Mas atropelo tudo que eu já não sei mais explicar, e te proponho, (em sentimento), um relicário para suas falsas promessas e indefinições sentimentais.
Para que você não se perca, e para que eu possa ser só amor. E tudo o mais que eu acredito.
Porque eu nunca aprendi da arte dos desencontros, e pra você fui inteira, entregue.
Mas seus sentidos não couberam no tempo exato do meu coração
E eu não queria ser sem você. Mas diante e para distante dos seus olhos eu decidi voar.

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