Peito cheio de saudade. Corpo cheio de lembranças.
E na minha dança, o embalo terno de nós dois.
As minhas palavras não mentem (sentem), mas o seu semblante subverte tudo aquilo que meu coração afirma em sentimentos banais, e por um instante você deixa de estar...
Mas não por isso permito que estes versos se dissipem. Tudo sorri bonito e largo, como aquele seu riso sacana ao passear suas mãos pelo meu corpo e todo contentamento dos nossos lábios colados, nosso toque suado e o desejo ardente que permanece toda vez que você vai... E me esquece. Finge que esquece. E volta. Atormentando todos os meus versos de amor, o que me faz amar tanto a isso.
E explodo. Sem medo. No caminho que me traz semeado de infinito. Um ciclo.
E eu não vou te decifrar.
O amor é também a magnitude dos seus segredos. E o brilho das minhas íris a cada vez que me entrego á raridade das suas voltas. Porque tudo o que traz no sorriso é uma querência de bem. E isso pra mim também é amor
Mesmo que ele pouco lhe caiba. Mas que eu o seja e sempre me complete.