quinta-feira, 5 de maio de 2011

Chove lá fora
E aqui dentro um frio que antecede a tempestade.
Contornei nos meus sonhos a quietude e o calor do amor, mas inverna no meu peito quando dos seus olhos brotam falsas sentimentalidades que nunca desejei suspirar.
Não sei mais quem é você. Acho que nunca soube.
Te desenhei à minha perfeição. Era ilusão e eu quis acreditar.
Numa ingenuidade de dar inveja a qualquer ‘Alice’, enfeitei um paraíso que cabia apenas sob os meus olhos. Olhos de sonhos, flores e céu azul. Olhos de amor.
E agora noite fria, coração congelando e esse mesmo céu caindo mundo (meu) abaixo, penso em você ainda como a mais doce lembrança de amor. E não sei como faço a isso.
Me recordo alguns poetas... Suspiro... O poder desse amor ainda que doa, ainda que sangre, ainda que não seja mais. E sendo.
Vou mais longe. Permito o vento me abraçar, e levar...Me entrego a esse momento que me despeço de você.
Essas lágrimas são suas. E também essa imensidão de sentimentos.
Mas não desejo sua ausência, sua falta de amor, e o brilho distante do seu olhar.
Aquilo que me alimenta você desconhece.  E assim eu não saberei sonhar.

2 comentários:

Thopson Bora Bahêêêaaa!! disse...

Dizem que cada homem é arquiteto de sua própria sorte, e se todos os caminhos da estrada levam ao penhasco, lembre da brincadeira de infância, esse é o comentário que vou fazer...

"E no fim desta canção, quem estiver com a bola na mão, depressa pule fora.."

Ego. disse...

O amor tem todas essas nuances, e o fim talvez seja o começo!!!

É so sair do lugar onde a dor vibra! dificil né? Boa sorte!!!

Bjos dona Bela!