sexta-feira, 13 de maio de 2011

Era tarde demais, mas adormeci você.
Que fosse fim! Aquela morte constante daquilo que mais me doía.
Inventei sua distância com alguns poucos pedaços de pertencimento, (alimento de um amor impossível de esquecer) e caminhei inúmeros Outonos entorpecida de ausências, saudades e uma necessidade gritante dos seus olhos. Sob os meus. Infinitamente, dos meus.
Mas fui aprendendo como viver sem você. E não soube deixar de sonhar...
Lapidei meu mundo à uma forma bonita de não ter você. E te aceitei longe, sem ensaiar qualquer possibilidade de volta sua.
Mas seu tempo de recolhimento não durou suficiente para meu plano de esquecimento, e seus olhos me fitaram como quem sempre diz sim. Mas de mim explodia uma brisa perene de amor que não ansiava te reencontrar.
Fim de nós. (Sus-pirei)
Choraram da minha face algumas lágrimas. Não aquelas de quando te falei o amor.
Te senti ainda tão dentro, tão inteiro...
E fugi. Como quem ainda sangra, não esquece e ama. E que intenta se reinventar.

2 comentários:

Ego. disse...

E ainda à tanta vida né?!!!
O amor adoece e cura, a um prazer em doer...
Li uma frase hj que me fez pensar, era basicamente assim... ' A saudade é tão metida que finge ser amor!!!'

rsrs...
Bjos minha Bela!

Jaqueline Sousa disse...

O vai e volta - o que não permite concretizar o fim - é o que alimenta ainda mais esse amor.