domingo, 15 de maio de 2011

Peito cheio de saudade. Corpo cheio de lembranças.
E na minha dança, o embalo terno de nós dois.
As minhas palavras não mentem (sentem), mas o seu semblante subverte tudo aquilo que meu coração afirma em sentimentos banais, e por um instante você deixa de estar...
Mas não por isso permito que estes versos se dissipem. Tudo sorri bonito e largo, como aquele seu riso sacana ao passear suas mãos pelo meu corpo e todo contentamento dos nossos lábios colados, nosso toque suado e o desejo ardente que permanece toda vez que você vai... E me esquece. Finge que esquece. E volta. Atormentando todos os meus versos de amor, o que me faz amar tanto a isso.
E explodo. Sem medo. No caminho que me traz semeado de infinito. Um ciclo.
E eu não vou te decifrar. 
O amor é também a magnitude dos seus segredos. E o brilho das minhas íris a cada vez que me entrego á raridade das suas voltas. Porque tudo o que traz no sorriso é uma querência de bem. E isso pra mim também é amor
Mesmo que ele pouco lhe caiba. Mas que eu o seja e sempre me complete.



4 comentários:

Ego. disse...

Tão claro e nada lúcido!
rsrsrs...

Lindo demais IzaBELA!!!

Anônimo disse...

ca-ra-lho! Muito lindo!!

Anônimo disse...

PS...se eu contasse sobre a saudade, e sua natureza, não entenderias ainda nada, se eu ousasse pensar, e falar, nem sei...de nada adiantaria...pois eu corro todos os dias...sonho...conquisto outros olhares...sorrio como todos os homens...mas em você me revelo como mais um capítulo de uma estória...em outras quando não a vejo...escrevo um bilhete...tão superficial e solitário...sem antes nem depois...e quando quero ir fundo...finjo ser como o vento...e apareço...mas eu fico também se me vou...e estou quando estou nesse seu paraíso eu me estou...fora eu não sinto...mas também não fico...eu não sou...não consigo ser tão infinito depois de algumas horas...o brilho que invento vai morrendo...a graça que preciso em mim vai sumindo e tenho de correr para não me tornar pouco...pois al voltar eu te encontro as esperanças que me ditas no olhar...eu te vejo e me vejo chegar...e depois vou embora...mas pra voltar...eu é que preciso do que você me dá...pois você tem tudo...

Jaqueline Sousa disse...

Consegui imaginar cada detalhe ao ler estas palavras.
Você é profunda em tudo o que faz, mana.
Muito lindo!

Prendi minhas atenções também ao comentário acima.rs