Quero pensar em você até gastar minhas palavras,
Até que seja inventado um milagre que não pulse meu peito
E que no meu pleno silêncio, eu já não encontre nexo nem você.
Enquanto isso, sonhe com meus olhos e me ame nas entrelinhas!
E eu entenderei da arte do nosso desencontro.
Por minha aceitação caminhar lado a lado com a sua partida
E meu entendimento te fazer feliz adormecido em minha memória.
Por isso eu não te quero perto, não mais
Desejo apenas que lembre de mim
E quando sonharmos juntos numa conspiração celeste
Sorrir ao te encontrar no nosso instante de luz,
No ponto certo do nosso tempo.
E explodir.
Como quem ama!
Até voltar ao cume de humanismo passeando na sua saudade,
Uma cor que invade e craveja a minha pele
Mas que ainda assim me faz fechar os olhos e não desejar te tocar
Preferir os sonhos à uma felicidade inconstante.
E enquanto sua inocência não se faz inteira
E seu amor não ama inteiro,
Vou-te sonhar,
Sentir suas imagens compostas do bem que eu conheço
Para não sobrar-me num gosto torpe de alguma dor.
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