sexta-feira, 12 de julho de 2013

Seus olhos desconhecem minhas íris
E seu tato é distante do meu querer.
Já não sei das flores.
Já não sinto o seu canto.
Seu encanto...
Ah, como brilha em meus olhos!
Mas você se distrai.
E vai.
Finge que me esquece.
E na volta te aceito entre aspas
Entre as (linhas).
E de um sorriso a outros,
Você me ensina a arte de des-que-rer
E tentar não ser esse amor
Que de mim explode.
E dessa sua distância,
Discrepância de tudo que sou,
Permito que crie asas
Que se reinvente.
Mas que me permita ser o amor.
Sem despedidas, sem data marcada,
Sem abraço pra caber...
Somente lembranças,
Pra não deixar de ser infinito.

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