quarta-feira, 17 de julho de 2013

Hoje eu escrevo.
Quis te dizer adeus
Fechar a retina.
Adormecer o amor.
Mas meu talento é sonhar.
Por vezes sangro. Em vermelho denso.
Cicatrizo.
E me lanço mais uma vez a esse amor.
Mas hoje há mais um ponto.
Uma fresta.
Uma falta.
Um suspiro, e ainda minha vontade de você.
Mas seu coração repousa.
Demora. Descansa.
E não me permite te (re) encontrar.
Enquanto meu olhar te aceitava feliz,
O não olhar mais juntos
Dentro, perto, intenso...
Me fez entender;
O amor não bate na porta,
Não faz ensaios
E eu não sei te ensinar a sentir.
Sou humana.
Agora posso fugir? (pra dentro)
E deixar o vento soprar...
Colher as poesias dessa falta,
E viver a maestria dessas ausências.

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