terça-feira, 29 de julho de 2014

Sim.
Para o fim das nossas quase certezas.
Diante dos meus olhos era tanta beleza, que não ousei desacreditar.
Quis ser sonho, encanto ou algo maior.
Ansiei ser par. Mar. E o céu de nos caber.
Fui uma flor em poesia sem fim.
Mas de infinito, restaram apenas essas linhas
Minhas!
Que já não lhe cabem.
E esse tanto de amor, que de mim faz parte.
E essa estranha dor?
Ah, humanos!
Posso fechar os olhos e permitir o sabor de duas lágrimas de canto;
Posso deixar morrer por instantes a suavidade do peito;
Mas minha maestria é sonhar.
E eu volto ao balançar da minha rede de sentimentalidades nuas.
Eu volto quando sei.
Quando é.
Quando está.
E quando a alma gritar a hora do recomeço.

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