terça-feira, 29 de julho de 2014

Nesse caderno cabem muitos vazios.
Demasiadas vontades, faltas e querência.
Também aceitação, amor e saudade.
Deito-te todas as noites em meu coração
E te escrevendo (tento) resisto a esse desejo.
Entorpeço-me de palavras,
De inspiração para te ter
E sou seu amor que você desconhece; entre as linhas.
Entre os sonhos, nos nossos desencontros.
Te aceito onde estiver.
E quiser.
E sei que seu lugar é longe,
Distante de tudo que desenho todos os dias para nós dois.
Fiz nossa casa no campo.
Com todas as flores de sua cor feliz.
E um quintal de sentimentos. Sinceros
Enquanto não vem,
Vivo de te ensinar a ler meus olhos
Nos meus sonhos mais reais,
E me alcançar em poesias,
Reflexo do que sou.
Aqui dentro cabe nosso mundo inteiro.
Toda a espera, alma e certeza.
E também toda falácia (realista que sou).
Mas deixei a porta entreaberta,
Se um dia pulsar seu peito,
E seus olhos sorrirem aos meus...
Te aceitarei, livre e fiel.
E a alegria será viva dentro de mim.

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